O ciclo da Primeira Chamada do edital Conectando Startups foi encerrado oficialmente, nessa segunda-feira (15), em um evento que aconteceu no auditório da UEPB, em João Pessoa. O edital foi lançado em 2022 pelo Governo da Paraíba, através da Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Ensino Superior (Secties), realizado pelo programa Parque Tecnológico Horizontes de Inovação (PTHI), com apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (Fapesq). Ao todo, 12 startups foram contempladas.
O Edital 25/2022 disponibilizou R$ 3 milhões para o desenvolvimento dos projetos que respondessem às demandas e desafios dos setores de Educação (Tecnologias Educacionais) e Turismo (Turismo Sustentável). As 12 startups classificadas puderam, de acordo com o desenvolvimento dos seus respectivos projetos, acessar os recursos de subvenção econômica à inovação, concedidos pela Fapesq. O PTHI foi responsável pelo desenvolvimento do edital, através de mentorias, além de viabilizar a relação dos responsáveis pelas startups com o mercado e instituições públicas.
O secretário executivo da Secties, Rubens Freire, destacou a importância desta iniciativa que está fortalecendo a integração das instituições acadêmicas com o setor produtivo e Governo da Paraíba. “Este mecanismo, da tríplice hélice, é o mais fértil no fomento à tecnologia e à inovação, pois possui a ferramenta necessária para uma dinâmica de desenvolvimento”, comentou.
A coordenadora do PTHI, professora Francilene Procópio, destacou os resultados positivos já alcançados. “Em pouco tempo, já foram contempladas demandas fundamentais de startups através da compreensão de suas vocações e capacidades, num esforço colaborativo que promove fortalecimento para atender às demandas dos setores produtivos”, disse.
O evento contou com a participação de vários representantes das empresas classificadas no Conectando Startups I. Todos destacaram a importância do Edital para o desenvolvimento de suas ideias de negócio, com adaptações e remodelações provocadas pelo conjunto das experiências que tiveram acesso.
Para Fabricio Garcia, da Qstione, o edital marcou o desenvolvimento da sua empresa. “Nós tínhamos um projeto para trabalhar com o setor público e a nossa tecnologia precisava ser testada. Com o Edital, pudemos fazer uma imersão nas escolas públicas, testar e adequar o nosso produto a partir de experiências reais. Com isso, crescemos e hoje o nosso trabalho sendo implementado em outros estados e municípios, apresentando soluções importantes e gerando muitos empregos”, afirmou.
Segundo o diretor de Tecnologia da startup Neoron, Mateus Crispim, o apoio deu acesso a capitais intelectuais e recursos financeiros que auxiliaram na validação da empresa. “Além de testar nosso produto em escolas públicas tivemos feedbacks que nos auxiliaram muito na tomada de decisões e insights importantes”, disse.
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