PTHI encerra o primeiro ciclo de formação de startups

Gilson Renato

O Parque Tecnológico Horizontes de Inovação (PTHI) fechou na quinta-feira, 30 de março, o ciclo da primeira turma de pré-incubação de startups. O momento foi marcado por um evento em ambiente eletrônico que reuniu as sete startups finalistas, uma mesa avaliadora e o público convidado. O Demoday, como foi nominado o evento transmitido pelo canal de Youtube do PTHI, estando ainda disponível para ser assistido no canal, e encerrou um ciclo iniciado em agosto de 2022. Neste primeiro grupo de startups, o PTHI reuniu equipes que se habilitaram através dos programas Ouse Criar, Celso Furtado e do concurso Ideias Inovadoras.

As startups são empresas ou ideias e projetos de empresas cujos modelos de negócio têm potencial para crescer e ampliar sua clientela sem comprometer a qualidade do produto que oferece. O PTHI, no processo de pré-incubação, colocou à disposição destas startups uma equipe de mentores habilitados em áreas importantes como empreendedorismo, marketing e gestão. Uma agenda de encontros presenciais e eletrônicos, algumas vezes contemplando o grupo e outras vezes para atender as demandas individualmente, foi o suporte principal para a formação oferecida.

Das 14 startups que iniciaram o ciclo, sete defenderam as suas iniciativas empresariais e algumas já apresentaram produtos e estruturas montadas para a inserção imediata no mercado. A primeira equipe finalista a se apresentar foi a Lupus, da ECIT Luiz Gonzaga Burity, de João Pessoa, com o produto Carpo, uma embalagem biodegradável que utiliza o mesocarpo (a casca mais a polpa) do maracujá.

Em seguida, veio a Fábrica de Água Doce, da ECIT Alcides Bezerra, de Cabaceiras, que apresentou um kit dessalinizador. Depois a Gewinner, da ECIT Pastor João Pereira Gomes Filho, de João Pessoa, com a Lusion Tech, uma plataforma digital de comunicação para micro e pequenas empresas. A Coopera Coremas, da ECIT Advogado Nobel Vita, mostrou o produto Mercado Agro, um portal para integração digital entre produtores e consumidores de produtos agrícolas.

Na sequência, a equipe Missão Possível, da ECIT Seráfico Nóbrega, de São Mamede, apresentou o MP Turismo Ecológico, plataforma de promoção turística com foco na sustentabilidade e na qualificação de destinos turísticos. A Quecoento, da ECIT Presidente Kennedy, de Santana de Mangueira, também apresentou uma plataforma que busca integrar produtores e clientes de produtos agrícolas com foco na qualidade e na saúde. Encerrando as apresentações, a Rota 83, de uma escola particular de João Pessoa, mostrou uma plataforma digital que busca otimizar as escolhas de destinos turísticos através dos meios eletrônicos e seus recursos de imagem, som e localização.

As equipe Lupus e Fábrica de Água Doce vieram do Programa Celso Furtado. A Rota 83, do edital Ideias Inovadoras. A Gewinner, Missão Possível, Quecoento e Coopera Coremas vieram do Ouse Criar.

Durante o período de incubação, os representantes das startups receberam todo apoio da equipe do PTHI, principalmente da gerente de projetos, Brenda Dayanne, da especialista em marketing, Clara Amorim, e do especialista em empreendedorismo, Jorge Wanderley. Jorge, inclusive, coordenou o Demoday, que contou também com a participação da mesa avaliadora composta por Fernando de Morais (coordenador das ações de incubação do PTHI), Mayara Costa (coordenadora de Programas e Projetos no AMANI) e Rafaella Ramalho (gestora de Relacionamento e Inovação no Sebrae-PB).

De forma geral os empreendedores que tiveram a oportunidade de participar da primeira turma de incubação do PTHI manifestaram a sua satisfação com todo o processo de treinamento e aprendizado. Para Renato Soares, da Lusion Tech, “foi uma experiência incrível, muito conhecimento e aprendizado compartilhado nos momentos de formação. Os nossos contatos no PTHI foram mediados por profissionais extremamente competentes. Foi um prêmio conhecer e poder aprender um pouco com esses profissionais. Espero que em breve possamos voltar a ter esse suporte que foi muito importante para o desenvolvimento da nossa ideia”, afirma o empreendedor.

Museu do Horizonte celebrará a ciência no PTHI

Gilson Renato e Márcia Dementshuk

O Projeto de Planejamento e Implantação do Parque Tecnológico Horizontes de Inovação (PTHI) e de Requalificação do Centro Histórico de João Pessoa prevê a instalação de um museu de ciências, que está sendo nominado Museu do Horizonte. Ele ocupará um dos prédios em recuperação, pelo Governo da Paraíba, no antigo Colégio Nossa Senhora das Neves, conjunto arquitetônico do século XIX, situado na Praça Dom Ulrico.

O novo Museu do Horizonte contempla a demanda, contida na ideia original do PTHI, por um equipamento que, aberto ao público, fomente e inspire a diversidade e a sustentabilidade através de experiências variadas. Para a coordenadora do PTHI, professora Francilene Procópio, o novo equipamento terá, principalmente, a função de educar a população sobre o estado de emergência climática e sobre os desafios socioambientais que precisam ser enfrentados pelo conjunto da população global.

Segundo a coordenadora Francilene, “o Museu do Horizonte, em parceria com instituições científicas e com empresas, deverá promover agendas que fomentem a difusão de conteúdos de ciência, arte, cultura e educação para a população paraibana, com um olhar especial para jovens mulheres que aspiram seguir carreiras científicas”. Ao destacar o foco na população feminina, Francilene destaca o viés histórico da iniciativa ao lembrar que o Colégio das Neves abrigou a primeira ação formal de educação para mulheres na Paraíba.

O projeto museológico está em curso sob a responsabilidade da arquiteta e urbanista Maria Botelho Lima. Segundo ela, “o Museu do Horizonte integra o amplo programa Horizontes de Inovação, implantado pelo Marco Legal da Ciência e Tecnologia do Estado da Paraíba, tem o objetivo de impulsionar o ecossistema de inovação e de fortalecer os sistemas científico e de empreendedorismo geradores e produtores de tecnologia no estado da Paraíba”.

A arquiteta afirma que o museu cumprirá os seus propósitos, “através da difusão do desenvolvimento científico e tecnológico sustentável a partir das energias renováveis e da educação climática. De forma ética e transdisciplinar, a instituição atuará na interface entre a ciência e a sociedade, integrando conteúdos de ciência, arte, cultura e educação para expandir as fronteiras do conhecimento, valorizar o patrimônio histórico e a identidade cultural do povo paraibano”.

Para o Secretário Executivo de Ciência e Tecnologia, professor Rubens Freire, “uma instituição como o PTHI, promotora de desenvolvimento tecnológico e de inovação, precisa informar e colocar à disposição da comunidade, que não tem uma ligação direta com a instituição, os resultados do seu trabalho e precisa também facilitar, na medida de suas possibilidades, o acesso da população às informações e conteúdos que circulam e são produzidos naquele ambiente”. Rubens Freire acredita que há uma tendência mundial, entre importantes instituições e empresas, de promoção do conhecimento através do contato direto com a história e os processos produtivos e criativos da determinada empresa ou instituição. O museu de ciências, segundo o professor, “cumprirá esse papel no âmbito do PTHI”.

Museu usará conhecimento como instrumento

Quando o cantor e compositor Cazuza escreveu “eu vejo um museu de grandes novidades”, trecho da canção “O tempo não para”, usou a ironia certeira e a sua poesia para garfar os que maquiam velhas coisas e ideias para apresentá-las como novas e inovadoras. A poesia de Cazuza jamais envelhecerá, mas a referência semântica que possivelmente o conduziu a escrita envelheceu, pois, a cada dia, é mais fácil acessar museus de grandes novidades. Estes e os tradicionais convivem agora, com suas tipologias diversas, mas com o mesmo propósito e a mesma importância. São os museus do passado, do presente e do futuro da humanidade.

Muito além dos marcos temporais os paradigmas da Museologia Social, em seu estatuto preconiza, “enquanto princípios fundamentais dos museus: a valorização da dignidade humana; a promoção da cidadania; o cumprimento da função social; a valorização e preservação do patrimônio cultural e ambiental; a universalidade do acesso; o respeito e a valorização à diversidade cultural e o intercâmbio institucional”.

O projeto do Museu do Horizonte, em seus conceitos norteadores, destaca, inclusive, a localização do museu em zona especial de preservação como referência para concebê-lo como um equipamento científico inovador de prerrogativas híbridas vinculadas aos Centro de Ciências e aos Centro de Intepretação do Território e, portanto, capaz de criar enlaces entre os patrimônios científico, tecnológico, histórico e a comunidade local.

Desta forma o Projeto Museológico define o Museu do Horizonte como uma unidade de Ciências Aplicadas capaz de usar o conhecimento como instrumento para a solução de problemas práticos, através da sua fusão, interação e experimentação, próprias aos Centros de Ciências, com as  metodologias empregadas nos Centros de Interpretação do Patrimônio Turístico e Cultural.

O Projeto Museológico registra que, “o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico atenta para o fato de que cada vez mais a população mundial busca por um entendimento mais amplo do papel social da ciência, já que as pesquisas e descobertas científicas têm influenciado e interferido diretamente no cotidiano da humanidade”. Isto para destacar o papel dos centros e museus de ciências enquanto instituições que apoiam a construção da cultura científica e da cidadania, na medida em que auxiliam no processo de aprendizado, por atuar na interface entre a ciência e a sociedade.

Museus ganham um novo conceito

Há os museus tradicionais, onde o observador não se aproxima da obra e é expressamente proibido de tocá-la; a contemplação do belo emerge da experiência visual. E os interativos, que têm atraído jovens e estudantes, um público que tende a preferir programas de lazer ou estudos mais dinâmicos do que contemplativos. Em vista dessas transformações sociais, o Conselho Internacional de Museus (Icom) estabeleceu em agosto do ano passado uma nova definição de museu – ampliando o conceito, com o objetivo de alinhá-lo às mudanças no papel desses institutos, voltadas à inclusão, diversidade, participação da comunidade e sustentabilidade. A nova definição é a seguinte:

“Um museu é uma instituição permanente, sem fins lucrativos, ao serviço da sociedade, que pesquisa, coleciona, conserva, interpreta e expõe o patrimônio material e imaterial. Os museus, abertos ao público, acessíveis e inclusivos, fomentam a diversidade e a sustentabilidade. Os museus funcionam e comunicam ética, profissionalmente e, com a participação das comunidades, proporcionam experiências diversas para educação, fruição, reflexão e partilha de conhecimento”.

O texto foi o resultado de um processo colaborativo que durou quase dois anos e envolveu milhares de profissionais de todo o mundo. Só no Brasil, mais de 1.600 pessoas participaram dos debates promovidos pelo Comitê Brasileiro.

No Brasil há vários exemplos de museus com exposições interativas como o Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, Museu da Imagem e do Som (MIS), em São Paulo. Em dezembro de 2022 inaugurou na Bahia o Centro Cultural e Museu de Ciência 4.0 que proporciona ao visitante uma viagem pelos grandes experimentos que marcaram a humanidade, sempre tendo Salvador como referência, utilizando recursos avançados, como tecnologia 4.0 e imagens em 3D, touchscreen e realidade virtual, além de experimentos lúdicos e interativos voltados para a ciência.

Com o novo paradigma, o Estatuto de Museus, previsto na Lei 11.904/2009, que é o instrumento normativo federal que prevê os princípios e as regras que devem ser seguidas para o bom funcionamento dos museus, podem sofrer adaptações.

As mudanças determinadas pelo Icom, no entanto, segundo a arquiteta Maria Botelho, responsável técnica pelo Projeto do Museu do Horizonte do PTHI, “não alteram a forma que os museus trabalham, elas alteram apenas a definição da terminologia dos museus”.

Parque Tecnológico Horizontes de Inovação já está em funcionamento

Gilson Renato

Uma nova lógica de articulação entre sociedade, poderes constituídos em seus vários níveis, academia e empresas é uma das configurações que o projeto de planejamento e implantação do Parque Tecnológico Horizontes de Inovação (PTHI), associado à requalificação do Centro Histórico, pretende alcançar. Esta articulação busca impulsionar o ecossistema de inovação através da integração do sistema científico com o empreendedorismo gerador e produtor de tecnologia no estado da Paraíba e já está em atividade.

A instalação do Parque está desde o início sob o comando da Secretaria de Estado da Educação e da Ciência e Tecnologia (Seect). O ambiente físico do PTHI segue em construção: as obras de adequação que estão sendo realizadas no antigo Colégio Nossa Senhora das Neves devem se estender até meados de maio do próximo ano, segundo a Superintendência de Obras do Estado (Suplan), quando a histórica edificação estará transformada no espaço ideal para o desenvolvimento de projetos e produtos de inovação tecnológica que contemplarão demandas sociais, educacionais, de saúde, culturais, econômicas e mercadológicas.

Os efeitos do PTHI, no entanto, como afirma o Secretário Executivo de Ciência e Tecnologia, Rubens Freire, “já fomentam e apoiam empreendimentos que têm a inovação tecnológica como instrumento principal na busca de soluções para demandas diversas. As pessoas perguntam ‘Quando o parque estará funcionando?’, associando isso ao fim da reforma, mas o parque já está funcionando”. Depois de passarem pelos filtros dos editais, concursos e programas como o Ouse Criar e o Celso Furtado, atualmente 14 startups estão sendo contempladas por processos de incubação e pré-aceleração. Em síntese este momento preconiza a junção das forças e condições ideais para o desenvolvimento célere e assertivo do novo ente na direção de suas metas.

Como se dará a ocupação do PTHI

Após a conclusão das obras o espaço que, originalmente, ainda no século XIX, foi construído para abrigar exclusivamente estudantes do sexo feminino, terá inovadas e radicalmente diversificadas as suas funções. Lá estarão: a Secretaria Executiva de Ciência e Tecnologia do Estado; ambientes para incubação de empresas nascentes; ambientes para instalação de empresas âncoras – a exemplo da Cagepa, que instalará o seu hub de inovação no PTHI; ambientes para mobilização e capacitação do ecossistema de inovação da Capital, através de instituições como o Sebrae (o seu laboratório maker) e outras oficinas que demandam produtos e serviços que interessam ao segmento da economia criativa. O prédio e seu entorno também abrigarão ambientes para capacitação de negócios inovadores e atração de investidores, com destaque para os setores de tecnologia da informação e comunicação (TIC), Economia Criativa, Saúde e Energia.

A coordenadora do Parque, professora Francilene Garcia, explica como se dará a ocupação dos espaços no ambiente do PTHI, “o Parque, como espaço de mobilização e promoção de empreendimentos inovadores, terá três tipos de ambientes: ambientes para instalação de entes do ecossistema; ambientes para instalação das startups e empresas âncoras; e ambientes de uso compartilhado. Para acesso aos ambientes e suas facilidades haverá um conjunto de critérios – a serem determinados pelo ente gestor em processo de criação, de forma que os diferentes entes do ecossistema possam conviver e tirar o melhor proveito desta interação para o seu fortalecimento. 

As fases de implantação do PTHI

O processo de implantação do PTHI, efetivamente, teve início com o decreto governamental 41.364 que o criou em junho do ano passado com o compromisso de apoiar a implantação e manutenção do Parque. Desde então colaboradores e instituições parceiras buscam articular e mobilizar entes partícipes do ecossistema de João Pessoa – governos, academias e empresas – na definição de áreas, foco e potencialidades para atuação do PTHI. Por força do decreto fundador, a Seect lidera diretamente o processo inicial de implantação do PTHI até que lhe seja instituído um ente gestor, conforme processo em andamento.

No segundo momento será estruturada a equipe técnica de colaboradores, sob a supervisão da Seect, que terá a responsabilidade de dar continuidade a implantação do PTHI, acompanhando a finalização das obras de reforma do prédio e determinando as características institucionais do PTHI. Também nesta fase será formulado o plano estratégico do PTHI e executadas ações junto ao ecossistema de João Pessoa, inclusive para captação das parcerias que venham interagir no ambiente e de acordo com as finalidades do Parque. Esta segunda fase será concluída com o final da reforma do prédio. 

No terceiro e definitivo momento a operação e manutenção do PTHI, já sob a liderança da pessoa jurídica que está sendo criada para este fim, deverá avançar na mobilização do ecossistema de inovação de João Pessoa em parceria com entes de todo o estado, do Brasil e do exterior buscando a consolidação do ambiente de inovação da capital paraibana.

Perspectivas econômicas e de impacto social

A professora Francilene afirma que o PTHI virá integrar-se a um ecossistema rico e diversificado, apesar de ainda pouco explorado. Este ambiente conta com a presença de atores oriundos da academia (universidades e institutos de pesquisa e desenvolvimento – P&D), de governos e empresas. Segundo ela, os atores acadêmicos mantêm programas de graduação e pós-graduação com forte influência em áreas de fronteira, em especial, nas inciativas de pesquisa desenvolvidas nos laboratórios de P&D – com destaque para as duas unidades Embrapii (Associação Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial) instaladas na UFPB e IFPB.

Os atores governamentais lidam com desafios críticos em áreas de impacto para a população, a exemplo do acesso à educação, saúde e serviços públicos de qualidade, além da busca permanente por novas oportunidades de desenvolvimento. Na opinião de Francilene, no caso de João Pessoa, tudo se dá “com um olhar diferenciado para o turismo sustentável e a economia criativa. As empresas, em especial as startups, buscam aplicar conhecimentos para inovar e se tornarem mais competitivas, entregando ao ambiente novos postos de trabalho, crescimento econômico e maior inclusão social”, afirma.

A expectativa é que, em cinco anos, possamos testemunhar um aumento de 50% no número atual de empresas inovadoras instaladas em João Pessoa. Este número, segundo mapeamento do Distrito/Citta, é atualmente de 90 startups instaladas na capital. A projeção é de que a instalação do PTHI também promova a formação de aproximadamente 1 mil novos programadores e soluções importantes nas áreas de educação, saúde, turismo e economia, além de demandas mais específicas, a exemplo das compras governamentais.

Relação entre PTHI e startups

No momento as equipes do PTHI pré-incubam 14 startups oriundas dos programas Ouse Criar e Celso Furtado e do concurso Ideias Inovadoras. O processo de pré-incubação consiste em ações como reuniões semanais, acompanhamentos individuais e treinamentos online através do canal do PTHI no YouTube.

As ações das startups são mentoreadas e monitoradas por técnicos especializados em empreendedorismo, marketing e gestão. Através das lives do YouTube, por exemplo, os representantes das startups recebem também uma formação mais genérica que são importantes para o processo de transformação das ideias em negócio.