O último dia do III Seminário de Transformação Digital foi marcado pela final de dois hackathons que aconteceram durante o evento. Seis equipes que venceram e apresentaram soluções inovadoras para demandas propostas, tiveram como um dos prêmios a incubação dos seus planos de negócios no programa Parque Tecnológico Horizontes de Inovação (PTHI).
O Seminário foi realizado pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia, Inovação e Ensino Superior (Secties) e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) nos dias 21, 22 e 23 de fevereiro, no Intermares Hall, em Cabedelo.
Em paralelo às palestras, painéis e relatos de experiências inovadoras, o III Seminário, em seus três dias, também foi espaço para duas maratonas de desenvolvimento de ideias inovadoras: as hackathons. A Secretaria de Estado da Cultura (Secult) apresentou um desafio e a Secties, em parceria com a PBGás, lançou outro. Para apresentar as soluções foram convidadas 61 pessoas, jovens estudantes que, divididos em 13 equipes, 7 se dedicaram ao desafio “Soluções Digitais para a Cultura”, da Secult e 6 se dedicaram ao desafio “Transformação Digital”, da Secties/PBGás.
As duas melhores soluções em cada tema receberam prêmios em dinheiro no valor total de R$ 10 mil (R$ 3 mil para cada grupo que ficou em primeiro lugar e R$ 2 mil para cada grupo que ficou em segundo lugar) e conquistaram junto às equipes que ficaram em terceiro lugar o direito de serem incubadas pelo PTHI.
As equipes serão incluídas no próximo ciclo de incubação do programa PTHI, que terá início ainda no primeiro semestre de 2024.
Depoimentos
Segundo Mayara Costa, especialista em negócios de impacto no PTHI que participou da mesa avaliadora do hackathon Soluções digitais para a cultura, “a iniciativa mostra como o governo está alinhado e ciente da potência da inovação no Estado. A Secretaria de Cultura compartilhou um desafio diário, que impacta diretamente no trabalho dos servidores e no apoio aos artistas e convidou pessoas de fora a apresentar soluções para o problema. Essa atitude é inovadora na gestão pública. A metodologia do hackathon funcionou e as soluções propostas foram além do esperado. Agora fica o desafio, para a equipe de incubação do PTHI, de transformar as soluções tecnológicas propostas em soluções reais e adequadas às necessidades da Secult e de outras instituições com demandas similares. Assim, negócios de impacto de base tecnológica e economicamente viáveis serão gerados”, afirma Mayara.
A estudante do IFPB em Guarabira, Lília Maria, integrante da equipe Método Ágil e classificada em segundo lugar na hackathon sobre Transformação digital, conta como foi a experiência de participar da maratona. “A hackathon foi algo incrível, principalmente para a nossa experiência profissional. Tivemos apoio de mentores, de pessoas que foram essenciais para a construção de nossa solução. Agradeço também pelo apoio de todos que estiveram conosco. Tenho muito orgulho da minha equipe ter participado e ter conquistado o pódio. Esperamos conquistar muitos frutos e desenvolver a ideia com sucesso junto ao Parque tecnológico”, declara.
A maratona foi uma ação de oportunidade para o estudante do IFPB de Guarabira, Rodrigo dos Santos, também integrante da equipe Método Ágil. “A participação no Hackathon foi uma experiência extraordinária e extremamente enriquecedora. Acredito que houve um esforço considerável por parte de todos os envolvidos e o empenho concentrado das equipes evidencia o quão gratificante foi o evento. Desde já, expressamos nosso entusiasmo com a oportunidade de incubação do nosso projeto em parceria com o Parque Tecnológico”, disse.
O seminário colocou em pauta o enfrentamento das fake news, a segurança na informação, a inteligência artificial, a transformação digital na gestão pública e as relações entre cultura e tecnologia, as palestras estão disponíveis no youtube da Secties https://secties.pb.gov.br/seminariodetransformacaodigital/.
O evento também contou com o patrocínio do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br); Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br); Fundação de Apoio à Pesquisa da Paraíba (Fapesq) e pelas empresas Huawei Technologies Co. Ltd.; Dahua Technology; PBGÁS – Companhia Paraibana de Gás; Sicredi e Minsait an Indra Company e a parceria da Secretaria de Estado da Cultura (Secult).
Gilson Renato